4.2.07

How are you? Em Kibera está hakuna matata.

Levados pelo IBASE para o Fórum Social Mundial, realizado no Quênia, líderes de comunidades pobres do Brasil visitaram a segunda maior favela do mundo, Kibera, com cêrca de um milhão de habitantes vivendo em extrema pobreza. Lá existem bicas d'água em apenas algumas poucas vielas cuja água é cobrada a 2 ksh o balde, cêrca de um centavo de dólar. Os banheiros são poucos e ficam na rua, cobrando 3 ksh por cada ida lá dentro. Eles ficaram impressionados pois parece que lá a miséria é mais embaixo, estando em níveis que tudo indica eram os das comunidades muitas décadas atrás. Monica Santos, da favela do Borel, declara:


“Chocante”, afirma. “Não que a gente não tenha essa realidade no Brasil, mas aqui eles ainda estão buscando o que a gente já batalha há 30 ou 40 anos que é esgoto, saneamento básico”.

Em vista aére da favela podemos ter uma idéia do que é aquilo lá, é só dar uma olhadinha:



Caso prefira um novo angulo, uma foto permite maior aproximação da realidade nua e crua de um mundo que não conhecemos tão de perto mas ainda está presente em nosso meio, apesar de todo o dito progresso:














Enquanto isso por terras tupiniquins, na Cruzada São Sebastião, antiga favela do Rio de Janeiro urbanizada na década de 50, não temos barracos de taipa como em Kibera, mas especulação mobiliária pela ocupação de apartamentos alugados por baixo preço em um local de alugéis caríssimos no entorno.


E nós continuamos contando nossos mortos na insana guerra civil não declarada das grandes cidades brasileira, em especial Rio de Janeiro e São Paulo, quase tão ruim quanto no Iraque. Só nos resta pedir que Deus nos proteja e tenha misericórdia de nós. Quem viver verá!

Um comentário:

Aline Escórcio disse...

Considerando que a falta de habitação em todo lugar é praticamente um assassinato de cidadania, o número de mortos vai além das estatísticas. Lamentável.

Muito bom seu blog!

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