30.9.06

O Império do Fastfood ou liberdade para comer!

Muitas vezes pesquisadores e cientistas descobrem coisas do dia a dia que nós já percebemos durante nossa rotina de vida. Em reportagem publicada ontem no caderno B do Jornal do Brasil, intitulada " Pratos mais cheios na mesa", somos informados que estamos comendo mais, e não só por que queremos, mas estamos sendo induzidos a isso. Em estudo realizado na Universidade de Rutgers, em Nova Jersey por Jaime Schwartz, são comparados quantidades de alimentos consumidos por um grupo de 177 adultos em relação a um mesmo estudo realizado 20 anos antes, lembrando-se que foram utilizados no novo estudo os mesmos oito itens de café da manhã e seis de almoço do estudo anterior.Enquanto donos de lanchonetes e restaurantes estão apenas interessados em trocar o nosso rico dinheirinho por sua comida calórica e gordurosa, nós estamos com a tola mentalidade de que devemos comer mais para valorizar nosso dinheiro:
" A sociedade está muito preocupada com dinheiro. Quando achamos que as porções servidas são pequenas nos sentimos explorados. "
Jaime Schwartz


Ainda citando a autora, ela nos alerta para o fato de que "precisamos começar a a consertar nossa noção do que é uma porção típica e começar a ouvir o nosso estomago, e não os nossos olhos para determinar quanto abaixar o garfo."
Vou mais além, devemos deixar de ouvir os donos dos restaurantes e lanchonetes que só querem lançar suas mandíbulas ávidas e famintas sobre nossos suculentos maços de notas para cada dia mais aumentar seus gordos e pançudos lucros, pouco se lixando para a saúde de cada um de nós. No Brasil da macaxeira e da batata doce a coisa não vai muito longe, como nos lembra Liane Quinanilha, nutricionista do Centro Médico Richet:

" O tamanho dos pratos dos restaurantes a quilo aumentou para induzir as pessoas a comerem mais e em fast foods as promoções sempre são em tamanho grande "


Isso me lembra a propaganda do chocolate Baton, "compre e coma mais", sendo que somos hipnotizados para a cada dia mais comermos porções maiores, mais calóricas, mais caras para nós e lucrativas para eles. A reportagem continua nos alertando, informando algo que todos nós já experimentamos:

"Alem das promoções com grandes quantidades de comida, outros estímulos incentivam as pessoas a comerem mais. É comum a possibilidade oferecida por atendentes em restaurantes de aumentar o sanduíche ou participar de promoções, como a compre oito pasteís e ganhe um sorvete, da rede Habib's.
Procurados pelo JB, as redes de fast food negaram que suas porções tenham aumentado"


Não entre mais nessa manipulação, recuse ser manipulado em sua alimentação como um animal a ser engordado e destinado ao matadouro. Coma o que você precisa para se alimentar, na quantidade que desejar e quando desejar. Não digo para você não comer sanduíches, afinal alguns são deliciosos, mas sim para que você seja o controlador de sua boca e seu estomago, declare sua independência gastrônomica.
Na contramão da comida rápida, o fast food, mastigada e engolida as pressas, já existe em vários países o movimento slow food, cujo objetivo é valorizar e defender os prazeres de uma boa refeição, não só no que se relaciona a qualidade do alimento mas também no que se refere ao convívio social de um bom jantar ou almoço. Movimento esse que se reflete também em outras atividades,tais como o " lava lento", lembrando-nos que nem tudo que é rápido é melhor, pois como nos diz o ditado, a pressa é inimiga da refeição.


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16.9.06

Mula

Gente, estou levando uma surra no beta Blogger, acho que sou uma mula, mas isso só o tempo dirá. Agora vou continuar avançando passo a passo nessa joça e tentar me enrolar menos que na versão anterior, o blogspot. Mas, também, pra quem não sabe nada de HTML ou qualquer outro tipo de linguagem, até que não fui tão tapado assim, quase um autodidata, diria eu, humildemente é claro, afinal não quero avexar ninguém.

15.9.06

Lar Doce Lar, Home Sweet Home.

Emsh-TheBigTrek-500

Águas claras e transparentes,
perfumes de flores e brisa suave.
Vida transbordando em liberdade,
que voa no céu azul,
nada nas profundezas
ou move-se no meio
do verde intenso
de vegetais
exuberantes.
As belas ilhas do Caribe
ou do Pcífico,
Martinica, Taiti ou Hawai.
Beleza, Vida e Liberdade.

Desloco-me, afasto-me
desta bolinha azul e verde.
Enmcontro-me no negro vácuo
sideral espaço universal.
Embora não haja côr,
som ar ou companhia
palpável e sensível,
continuam a existir
Vida, Beleza e Liberdade.
Sinto palpitar a minha volta
suas emanações cósmicas.
Amplio minha percepção,
torno-me sentidos puros.
Sinto o crepitar de milhões de sóis,
a inundar-me com sua energia.


Movimento-me no tempo, em sua corrente.
Percorro os corredores do passado.
Escuto... Uma ode à Vida, à Beleza e à Liberdade.
O desenrolar da existência
de povos e raças.
Seu nascimento, suas vida e...
o fim de sua caminhada.

Volto à Terra !
Earth, Wind and Sea,
Pueblo de Las Palomas,
Persona grata,
Oui, Mademoisele,
Arigatô, mëin Göth !
Kiev, Bagdá ou Salvador.
Mundo de retalhos,
retalhos unidos.
Earth, the green world.
Home sweet home.
The world of a dream.
Sayonará !

Retorno, entrego-me ao silêncio.
Sinto a beleza da solidão.
Vejo um mundo, nuvens e mares.
Quase ouço uma voz a me dizer:
-- Já era tempo de voltares !
Novos e vibrantes sons,
sons de tempestades e trovões.
Estou frio de paixões.
Mas novamente me aqueço,
sinto-me afogueado pela juventude.
Eu nunca te esqueci,
Earth sweet earth....
Das dezenas de mundos que pisei,
eu te quero,
a ti voltei.
Tu és pó e ao pó voltarás,
pó ao pó darás.
Eu sou teu !
Pertenço as verdes colinas da Terra !

Escrito em 28.01.82

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Ecologia ou sobreviver.

Emsh - Little Green Tourists

Sejamos responsáveis, nosso lindo mundo azul está cada dia pior e não estamos nem aí para ele. Quando nos covocam a vivermos com responsabilidade em nosso mundo dizemos e agimos como se não percebessemos que nosso planeta é um sistema fechado e todo o lixo que aqui despejamos aqui permanece. Ecologia é algo que deve ser prioritário em nosso ensino, para que nossas crianças, nossas novas gerações possam ter um mundo onde viver. Não sejamos turistas em nosso próprio mundo ou então sermos turistas forçados se porventura conseguirmos fugir para outro planeta.
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João sem nome.

Passa correndo o João,
p'ra não perder o trem.
De marmita na mão,
sempre correndo ele vem.

Arroz, ovo e feijão,
a marmita dele tem.
Bife, peixe e galinha não,
pois dinheiro só no mês que vem.

Ao chegar na construção,
no andaime ele sobe.
De ferramenta na mão,
pois trabalhar é a vida do pobre.

Na hora da saída,
no meio da multidão.
Logo todos de partida,
lá vai João de roldão.

Na Central do Brasil,
p'ra pegar o marmitão,
só correndo a mil.
E apertado vai João...

Em casa no portão,
ao abrir a fechadura,
dá de cara com o ladrão,
que lhe rouba até a dentadura.

Ao pensar na situação,
sabe ele que de agora em diante,
a vida segue na contramão,
pois já não é mais um retirante.

Escrito em 02.10.81

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11.9.06

Aromas

Aromas Cheiros Odores
Perfumes Fedores Fragâncias


Aromas de especiarias de
terras distantes.
Cheiro de terra molhada
na caatinga.
Odor de um passado
distante.
Perfume de um presente
não tão distante, poucos
centímetros e uma
paixão.
Fedor de vidas sujas e
não passadas a limpo.
Fragâncias de pequenos
momentos de vida em
crescimento.
Vidas em direção a
aromas de terras não
tão distantes,
com cheiro e súor
de novas peles e novas
sensações.

Odor de exóticas madeiras,
perfume de cores em
flores alienígenas a
nossos sentidos.
Fedor de novas mortes
e novos mortos.
Fragâncias de corpos
humanos no sexo,
espíritos sem cheiro
em corpos suarentos,
envólucros malcheirosos com
pretéritos odores perdidos
na memória.

Em todos os continentes
do mundo, em todos os mundos
das estrelas ande
o homem chegar,
na vida e na morte,
seus aromas o
seguirão.
A vida tem o cheiro
da morte,
a morte o aroma
da vida...
que se foi.

Autor: kleverson

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Compartilhando conhecimento

Muitos ainda não tiveram contato com algo que é marcante hoje em dia no relacionamento entre as pessoas no tocante ao compartilhar das informações. Trata-se de algo que é chamado de socialbookmarking, rede de usuários que disponibilizam seus registros de links e sites favoritos para consulta de qualquer pessoa no mundo inteiro. Como na vida real, existem pessoas que tem seus favoritos, alguns consideram outros mais marcantes e outros de sapos até viram príncipes. Claro que existem coisas que são deliciosas, acabando até em pizzas.Todos tem suas preferências, mas o mais importante e o que dá o tom do momento é a intenção de interagir, compartilhar, não retendo o conhecimento, em uma conexão pessoal.



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A vitória do remédio da liberdade sobre o micróbio da opressão.

Censura é uma palavra que fala de algo realmente brutal, que dá náuseas só de pensar no assunto, ainda mais para quem viveu a época em que o país estava sob a selvagem ditadura militar que assolou nossa nação. Sofrer censura pode levar o cidadão a sofrer de grave indigestão, ocasionando transtornos gastro cerebrais que podem levar o indivíduo a falência de sua condição de ser humano. A censura realmente acaba com os nervos e a paciência de qualquer um. Quando não causa uma grave diarréia que pode levá-lo a uma desidratação em que a perda de líquido leva todo o seu conteúdo encefálico diretamente para os esgotos da civilização, podendo a pessoa até mesmo ser levada a conformar-se com tais atrocidades políticas. O governo da Índia quer infligir tais danos fisiológicos não só a sua pobre população mas também até aos estrangeiros que lá vivem. Da noite pro dia o governo decidiu bloquear o acesso a bloggers que ousam pensar diferente do governo ou mesmo criticá-lo.
Dentro do contexto da Índia censurada, a brasileira Sandra Bose teve a indigestão de ter seu primeiro blog bloqueado mesmo lutando contra as forças do obscurantismo a bactéria da opressão atacou o seu segundo blog, entretanto não conseguindo derrotá-la. A luta continua, esperemos que apesar de todos os ataques das forças das trevas, com nosso apoio e ajuda ela consiga sobreviver aos ataques e como a fênix mitológica, reerguer-ser renovada das cinzas.




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Hora de ir ao banheiro! Com licença!

Hoje eu bem estava com aquela vontade, sabe, quando a natureza nos chama e diz a direção, informando que tá na hora! Era hora de ir ao banheiro, reis ou mendigos, não tem jeito, todos temos de ir. Então fui e, distraídamente, assim, sem mais nem menos, entrei no WC e, quando percebi já era tarde demais: havia entrado em um banheiro feminino.


Porém, para meu espanto não era um banheiro discriminatório, embora continue sendo feminino. É um banheiro coletivo, muito bem decorado, sempre arrumadinho, perfumado, que nos leva a refletir sobre a natureza humana, principalmente a melhor metade dessa nossa humanidade. Um banheiro que nos leva a sentiro o desejo de puxar um banquinho, lêr alguma coisa, papear e quiçá, quem porventura souber, até tocar um violão. Pretendo voltar outras vezes a esse Water Closed e o recomendo a todos os seres humanos, independente de sexo.

9.9.06

Em algum lugar desse nosso mundo lindo mora alguém.

R.I.P. Ao seu serviço, Zé Boamorte.

Vivendo e matando, vivendo da morte,
longa vida de mortes rápidas.
Continuo vivendo e trabalhando,
vivo e mato, mato para viver.
Minha vida é longa, a deles curta.
Silenciosas facadas em becos escuros,
tiros rápidos e barulhentos
em movimentadas avenidas.
Nada de venenos, sem estrangulamentos.
Não importa o método, porém,
mortes sem sangue são sem estilo.
Gosto do meu trabalho,
aprecio trabalhos bem feitos.
Existem pessoas que não gostam do que fazem,
eu sou apaixonado por mortes bem feitas.
Não tenho raiva de minhas vítimas,
afinal de contas, nenhum nunca reclamou.
O único som que escuto,
é o silêncio dos carneiros.
Eles são carneiros...
Outra coisa importante no meu trabalho,
além do estilo, é a contabilidade.
Conte os tiros
Conte as balas
Conte os cartuchos
Conte as facadas
Conte os corpos
Conte os ataúdes
Some os órfãos
Some as viúvas
Some as lápides
Somando tudo,
com a contabilidade em ordem,
você dormirá tranquilo.
Porém, caso não durma em paz,
conte carneiros.
E, caso nossas vidas se cruzem em caminhos
de morte,
te prometo uma boa morte.
Descanse em paz...



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