Acabei de descobrir o trabalho da artista Patricia Piccinini e suas abordagens e questionamentos quanto a biotecnologia, bioética e o sêr humano como agente e ao mesmo tempo objetos das novas tecnologias genéticas, o que nos remete ao bom e velho Dr. Victor Frankenstein e sua criatura, muitas vezes fundidas e mescladas no imagínário popular.
Criaturas estranhas, frutos de realidades possíveis e ao mesmo tempo inimagináveis, onde o homem não é intocável e não há ética ou limites para a imaginação dos criadores.
Figuras bizarras mas que ao mesmo tempo nos lembram que a mente humana vagando em seus propósitos desprovida de ética não deixa nossos navios passarem muito longe da ilha do Dr. Moreau.
Enfim, quem viver verá o que os dias futuros nos reservam. Esperemos que não sejam diais tão sombrios.
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