24.11.06

Olha o Alce aí minha gente!

Isso aqui não é Star Wars, mas em uma era distante de algum tempo atrás escrevi um post sobre o compartilhamento de informações que é realizado na internet através dos sites de socialbookmarking, em que as conexões e links são feitos entre as pessoas e não os sites. Você compartilha com o mundo aquilo que considera interessante e o mundo com você. Mas o processo torna-se muito mais interessante quando você usa um site como interface em sua própria língua. Na época citei os poucos que eu conheço na língua de Camões, porém uns dois dias atrás descobri no Orkut um novo participante do jogo, o Alce, criado pelo Brunno Caliman, capixaba de 24 anos que pode ser mais um forte concorrente aos já existentes. Quem sabe o Del.icio.us brasileiro.

21.11.06

É só TZão!

É a azaração da paixão.
É a tensão da intenção.
Na pressão do tesão.

Sem atenção
ou compreensão.
É só "amorzão".
Na pressão do tesáo.

Sem maturação
ou apreensão.
É só "paixão".
Na tensão do tesão.

Sem preparação
ou avaliação.
É só coração.
Na tensão do tesão.

Sem visão
ou mera premonição.
É só ralação.
Na tensão do tesão.

No fogo do garotão,
no aconchego da escuridão,
no atrito do colchão.
Na pressão do tesão.

No jogo de sedução,
do corpo de violão,
no rala e rola do salão.
Na pressão do tesão.

É a tesão do garanhão.
É a tesão do comichão.
É a tesão do cabeção.
É a tesão do meninão.
É a tesão do leão.
Na tensão do tesão.
Na pressão da intenção.

Após um tempão de tesão e tentação,
é o fim da relação.
É o fim da menstruação,
começo de um problemão,
na pressão do tesão sem intenção.

Autor: Kleverson

Livre para voar e beijar.

Beijo gostoso, gelado, molhado,
com gosto de casquinha
de sorvete de fruta, adocicado.

Boquinha macia, lábios sedosos,
marcados em tua carinha.
Beijinho suave e carinhoso.

Doces lábios que se abrem
e com teu sorriso de gatinha,
mostram dentes que me mordem.

Mordidinhas com sabor de pimenta,
que me acendem como fogo,
mesmo depois dos quarenta.

Bicotas com sabor de paixão
e o forte tempero do teu jogo,
leve e solta em minhas mãos.

Sinto o doce sabor do teu amor,
doce fruto, tenro e aveludado,
sol de vida e calor.

Beijinho desfrutado,
não roubado, não dado.

Porém,
entretanto,
contudo,
todavia,
libertado.
Em eterna via,
caminho à liberdade.
livre para amar
e ser amada.

Tu és livre,
tua boquinha está liberta
do cárcere
da falta de paixão,
das bocas não abertas,
gaiola e prisão.

Colibri que me leva a voar
com o néctar do teu biquinho.
Me levas às nuvens,
me amas no céu e moras comigo no paraíso.

Autor: Kleverson

18.11.06

Salamandra de fogo.

Sou envolvido por seus abraços,
seus braços se enroscam em mim.
Luto, esbravejo, me debato, reluto,
por mais que tente, sou vencido.

Cada molécula do meu ser,
cada célula da minha vida,
está ligada a você, entrelaçada definitivamente.

Sinto-me preso, interligado,
com a alma atrelada a ti.
Ondulante e serpenteante criatura,
chama gélida que me incendeia.

Capturado por seus olhos hipnóticos,
vago em círculos ondulantes,
como serpente sob o olhar de um lagarto.
Afasto-me, me aproximo, silenciosamente...

Inflamado por suas pupilas vermelhas,
frias, geladas como o sol ártico.
Paralisado pelo frio prazer,
sinto as pontas de sua língua em minha boca,
beijos de uma salamandra afogueada.

Queimando em seus membros friso,
que me pressionam e me marcam,
fogo que me queima.
Não sei o motivo, só sei que te amo,
sob esse sol de pálido azul.
Como também sei que nunca mais verei
as verdes colinas da Terra....

Autor: Kleverson

Missing.

Sumo, corro, fujo!
Desapareço, escondo-me,
afasto-me, isolo-me.

Nunca, never, forever.
Jamais, eternamente,
desaparecido.

Até que a morte,
que nos separa,
nos una..., novamente.

Definitivamente...
Infinitamente...

Desaparecido.

Autor: Kleverson

Sombras na noite.

Chave etérea
de abismos profundos,
que abre portas trancadas
em priscas eras.

Sombras fechadas,
acorrentadas na solidão
de janelas escuras,
abertas no além.

Aprisionadas,
enjauladas
em túmulos vazios,
em lápides riscadas.

Sombras na noite,
passos silenciosos,
gargantas rasgadas,
dentes brancos...
ensanguentados.

Autor: Kleverson

Chove em cima..., de mim.

Chove,
chuva constante,
que não para.

Não para de cair,
de escorrer.
Cair sobre mim,
em minha cabeça.

Correndo sobre meu corpo,
descendo,
deslizando,
em minha pele.

Escorrendo sobre meus ossos,
diluindo meus fluidos,
me derretendo,
misturando-me,
com ela.

Levando-me,
lavando-me,
com ela.

Autor: Kleverson

16.11.06

Cada terra com seu clima.

Lugares e pessoas.



Existem lugares que são lugares comuns, algumas vezes lugares que não são percebidos na história ou até mesmo na geografia de uma cidade. Porém em contrapartida existem pessoas que são especiais e consequentemente tornam um lugar, por mais comum que seja, em um local especial, de destaque, fora do mapa. Nesses locais muitas vezes moram pessoas que nos são queridas, as quais chamamos de amigos, pessoas que apesar das disavenças, brigas e possíveis diferenças que porventura existam colocam qualquer local sob o foco de centenas de satélites. Podemos nos aborrecer com os amigos, brigar com os inimigos, mas aqueles com quem não nos importamos, não chegamos nem ao ponto de brigarmos, esses não existem. Abraços e beijos a todos os amigos.

8.11.06

O Fim

Onde estamos, onde ficamos,
terra que nos sustenta.
Pisamos, andamos, caminhamos...
na terra.
Vivemos, moramos, habitamos...
na terra.
Amarela, vermelha, negra,
roxa, marrom, cinza...
terra.

Terra que nos alimenta,
produzindo vida.
Vida que morre,
para vivermos nossa vida.

Areia, argila, barro,
tabatinga, turfa, aluvião...
terra.
Solo, substrato, geo,
earth, gaia, ground...
terra.

Terra que nos recolhe,
nos recebe em seu seio.
Seus braços frios que nos recolhem
em nosso derradeiro repouso.

Leito final para nosso sono,
onde descansamos em paz.
Aquela que nos enterra,
nos soterra em suas entranhas,
acolhendo sonhos e pesadelos,
passado e futuro,
presente e esperanças,
tudo termina em seu abraço.

Após os créditos finais,
qualquer que seja a duração
do filme de nossa vida
aqui...
na terra,
sempre se apresenta
a derradeira plaquinha que mostra...
The End!

7.11.06

Olhar nos olhos, olho no olho.

Olhos penetrantes,
que te sondam,
te buscasm,
te perscrutam.
Olhos que te dilaceram,
olhar perfurante
como faca lancinante.
Olhos ambíguos mas sensíveis.
Olhos de mel,
olhar doce e cativante.
Olhar que tempera o ambiente.
Olhos de mulher,
olhar de menina.
Olhar que te atrai
e te prende.
Afinal...,
esse é o olhar,
esses são os olhos,
de Marisa.


Autor: Kleverson
06.11.06

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